Para alguns judeus, muçulmanos e Amish, uma barba conota fidelidade e observância religiosa.
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Orson Pratt e sua grande barba |
Pode ser sinal de identidade de um homem e sinal de filiação. Para os Mórmons, porém, tem outro significado completamente diferente.
Já para os judeus, a prática foi sugerida por escritura, como diz em Levítico 19:27: "Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem danificareis as extremidades da tua barba". Mas, como escreveu Mark Oppenheimer no sábado no New York Times , não raspar é apenas um dos 613 mandamentos da Torá.
Para os muçulmanos e os Amish, cabelo facial é mais uma tradição cultural transmitida através dos tempos, já para os santos dos últimos dias, esta tradição têm as suas próprias mudanças e nuances.
Durante o século 19 e no início do século 20, a maioria dos homens mórmons, incluindo profetas e apóstolos, ostentavam barbas.
Quando apóstolo Heber J. Grant chegou à Inglaterra em 1903 para supervisionar o trabalho missionários no exterior, seu predecessor orientou os missionários a deixarem a barba crescer como um símbolo de sua maturidade e dignidade.
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David O. Mckay e o rosto limpo |
Em poucos dias um missionário tímido perguntou ao Élder Grant se ele poderia fazer a barba e Grant, o futuro profeta da Igreja, concordou prontamente.
O último profeta a ter o barba ou bigode foi George Albert Smith, em 1951.
Ainda assim, até 1951, todos os profetas SUD, salvando o Profeta Joseph Smith, foram barbudos.
Em seguida, veio o belo - e bem barbeado - David O. McKay e os rebeldes anos 60. Talvez a rebeldia estereotipada na barba e cabelos grandes dos anos 60 e 70 incentivaram a liderança a imprimir um novo conceito de higiene facial.
Elder Richard L. Evans foi o último apóstolo SUD a usar pelos faciais enquanto no cargo, usando um bigode bem aparado, até meados de 1960.
Em pouco tempo, as barbas já estavam mais curtas. A Universidade de Brigham Young, instituição de propriedade da Igreja em Provo, orientou que todos do corpo discente deveriam fazer barba, cabelo e bigode, e depois veio o famoso código de honra da BYU.

A orientação parece existir também para os bispos e líderes da Igreja também (embora existam exceções). Mas, como os muçulmanos e Amish, a orientação mórmon é cultural, não bíblica ou doutrinária.
Afinal, os membros são livres para deixar a barba tomar conta.

É bom lembrarmos que com barba ou sem barba, em nada afeta a dignidade da pessoa. O que realmente afeta a dignidade é a rebeldia, entre outros fatores. Eu sou a favor de deixar sempre meu rosto limpo e bonito; tudo pela higiene e para o bem-estar da minha linda esposa. Entretanto, regras são regras, e estão sujeitas a alterações, o melhor agora é estar sem barba e bigode, pelo menos para os oficiantes do Templo, missionários, estudantes da BYU (com exceção do bigode bem aparado), e líderes da Igreja. Vitória ao Prestobarba!
Tem um discurso interessante para discutir sobre o assunto: A ordem das coisas faladas mas não escritas do Elder Packer.
Fonte: www.sltrib.com
Texto contraditório em seu contexto e conceitos. O posicionamento oficla da Igreja não é igual a sua conclusão, até pq seria um tiro no pé para julgar seus próprios profetas barbudão também.
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