quinta-feira, 30 de junho de 2011

PROFETAS - O PROFETA JOSEPH SHITH

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Muitas pessoas tentaram atacar o caráter de Joseph Smith, para fazer com que ele pareça ser um mentiroso ou um charlatão que somente visa o lucro. Eles acham que se fizerem com que as pessoas se decepcionem com Joseph Smith, apontando algumas falhas, então eles farão com que as pessoas também desacreditem sobre os seus ensinamentos a respeito de Deus e Jesus Cristo. Certamente Joseph Smith não era perfeito, ele era um homem. No novo testamento podemos ler que “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tiago 5:17). Joseph Smith comentou algo referindo a si mesmo:
“Eu fui apresentado essa manhã a um homem que vinha do leste. Depois de ouvir o meu nome ele fez questão de dizer que eu não era nada, a não ser um homem, indicando por essa expressão que ele imaginava que a pessoa a quem o Senhor escolhera para receber a Sua vontade precisasse ser bem mais que apenas um homem. Ele parecia ter esquecido os dizeres que saíram dos lábios de Tiago, que Elias era um homem sujeito às mesmas paixões que nós, e ainda assim ele tinha tal poder com Deus que Ele, em respostas as suas orações, fechou os céus para que ele não desse chuva por um espaço de três anos e seis meses; e novamente, em resposta às suas orações, os céus deram chuva novamente, e a terra deu o seu fruto. De fato, grande são as trevas e ignorância dessa geração, que acham inacreditável que um homem deve ter qualquer relação com o seu Criador” (Joseph Smith, História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 7 vols. 2:302).

Os profetas são pessoas também, e eles não são perfeitos. Ninguém deve esperar que eles sejam perfeitos, mas eles são pessoas boas. No Novo Testamento Pedro e Paulo uma vez entraram em argumento e Pedro até mesmo negou três vezes que conhecia a Cristo. Joseph Smith, da mesma maneira, não era perfeito, mas ele não era uma pessoa pecadora e nem era sequer preguiçoso ou imortal; ele era uma pessoa boa, um homem justo que fez o trabalho que Deus havia designado para ele. As acusações que ele era preguiçoso e que somente queria o dinheiro são falsas e podem ser facilmente provada que ele não era o que acusavam. Se você estudar, mesmo que brevemente, todas as coisas que Joseph Smith realizou em sua curta vida de apenas 38 anos, poderá ver que não existe nenhuma maneira de dizer que ele poderia ter sido preguiçoso.

Quando era um rapaz, a família de Joseph Smith se mudou de Vermont para Palmyra, Nova York, onde ele e seus irmãos limparam acres de terra apenas usando machados e serras, em poucos anos. Para que pudesse ganhar mais dinheiro para sua família, Joseph e seus irmãos frequentemente eram contratados como trabalhadores diaristas para os fazendeiros vizinhos. Muitos vizinhos diziam que Joseph era um rapaz muito trabalhador e a casa da fazenda que ele e seus irmãos construíram, a qual ainda se encontra de pé, é uma prova que eles não eram preguiçosos. De 1827 até a sua morte em 1844, Joseph Smith realizou um monte inacreditável de coisas. Ele traduziu e publicou o Livro de Mórmon assim como outros livros e inúmeros panfletos e jornais, organizou a Igreja a qual, no período de sua morte, tinha aproximadamente 25.000 membros, ele ajudou a fundar inúmeras cidades, foi o responsável pela construção de vários grandes edifícios, incluindo o Templo de Nauvoo. Ele construiu escolas, mesmo que ele próprio não havia tido uma educação formal, e mesmo ainda estudava alemão e hebreu sempre que ele podia. Joseph Smith se mudou de Nova York para Ohio e de lá para o Missouri e finalmente para Illinois. Ele viajou por todo os Estados Unidos e Canadá, pregando sua mensagem e até mesmo pregou para o congresso americano e ao Presidente dos Estados Unidos. Ele foi prefeito de uma cidade por um período e também teve uma loja. Fazer tudo isso até a idade de 38 anos não parece ser atitude de uma pessoa preguiçosa.

Também é fácil mostrar que Joseph Smith não estava atrás de dinheiro e poder, como algumas pessoas sugerem. Joseph Smith demonstrou uma capacidade notável como líder da Igreja Mórmon. Ele podia ter pedido a seus membros para construir mansões para ele e assim ele poderia viver em lugares luxuosos, mas durante a maior parte de sua vida, Joseph Smith viveu com os amigos ou em casa modestas. Mesmo quando ele tinha a sua própria casa, Joseph Smith era conhecido por convidar outras pessoas que não tinham onde morar para viver com ele. Ele também não enriqueceu por guiar a Igreja Mórmon, como pode ser mostrado pelo fato que no período de sua morte ele era bastante pobre e que tinha algumas dividas as quais ele estava se esforçando para pagar (e todas essas dívidas foram totalmente pagas após a as morte por amigos e familiares). Joseph Smith nunca se tornou um homem rico e trabalhou duro durante toda a sua vida assim como a maioria de seus seguidores.

Outras pessoas tentam argumentar que, uma vez que Joseph Smith passou algum tempo na cadeia durante a sua vida, ele deve ter sido uma pessoa má. Entretanto, profetas e missionários de Jesus Cristo tem sido aprisionados desde o inicio, quando tentavam pregar o evangelho. O Apóstolo Paulo foi aprisionado com freqüência. Ele declarou uma vez que ele era um “embaixador em cadeias” (Efésios 6:20). Perto do fim de sua vida Paulo declarou: “São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, ter vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei o abismo;” (2 Coríntios 11:23-25).

O próprio Salvador Jesus Cristo foi falsamente acusado, espancado e executado e assim também muitos de seus primeiros seguidores. Joseph Smith foi aprisionado porque sua mensagem chocava as pessoas. Ele declarava que Deus o havia chamado para ser um profeta e para lhes declarar a Sua vontade naqueles dias. As pessoas se ofendiam com essas declarações e à medida que a Igreja Mórmon começou a crescer, seus vizinhos começaram a ter medo desse crescimento e a influência que eles teria caso votassem todos juntos. Esses medos conduziram a revoltas e tumultos e Joseph Smith, porque era o líder da Igreja, foi considerado culpado e preso, mas todas as vezes ele não pode ser condenado por não ter acusações contra ele.

PROFETAS - O FIM DOS PROFETAS?

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Os profetas não acabaram juntamente com o

Velho Testamento da Bíblia?

Deus sempre chamou profetas desde os tempos de Adão. Quando a maioria das pessoas pensa em um profeta, eles pensam em alguém que fala o futuro, mas isso é apenas um dos aspectos da missão de um profeta. A verdadeira missão de um profeta é ensinar e testificar sobre Jesus Cristo e para falar as palavras que Deus dá a eles através do Espírito Santo. Um profeta é chamado por Deus para ser uma testemunha de Jesus Cristo para todo o mundo. Em Atos 10:43 podemos ler: “A estes dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome”.

Nenhum profeta existiu sem que tenha ensinado sobre Jesus Cristo. Em apocalipse 19:10 diz que: “(…) o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”. Os críticos do Mormonismo declaram que os profetas terminaram ou com o Velho Testamento ou com a Bíblia, como um todo. É fácil mostrar que houve profetas depois do Velho Testamento uma vez que Jesus Cristo descreveu João Batista como um profeta: “E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor do reino de Deus é maior do que ele” (Lucas 7:28).

Então, definitivamente existiram profetas no Novo Testamento. O Apóstolo Paulo ensinou mais tarde que a Igreja de Cristo é estabelecida sobre uma fundação de profetas: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina” (Efésios 2:19-20).

Depois em Efésios 4:11-14, Paulo ensina que profetas, dentre outros líderes, nos são dados por Deus para nos ajudar a chegar à unidade da fé. Jesus alertou os seus seguidores para estarem atentos contra falsos profetas. Ele disse: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24:24).

Se Jesus acreditava que não haveria mais profetas, ele não os teria alertado para ouvir a qualquer um que dizia ser um profeta. Entretanto, ele alertou de falsos cristos e falsos profetas e assim como existe um Cristo verdadeiro que é Jesus, da mesma forma existem profetas verdadeiros. O Novo Testamento descreve várias pessoas como profetas: “E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Niger, e Lúcio, Cirineu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo” (Atos 13:1).

“Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras” (Atos 15:32).

Algumas pessoas se confundem com os dizeres de Jesus Cristo em Lucas 16:16 e declaram que ela cancela a declaração dos Mórmons da necessidade de um profeta. Em Lucas diz o seguinte: “A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele”. Entretanto, nesse contexto Jesus estava se referindo ao Velho Testamento, o qual os Judeus de sua época chamavam de “A Lei (os cinco livros de Moisés, ou pentateuco) e os Profetas (os escritos de Isaías, Jeremias, Ezequiel, etc.)”. Isso é esclarecido por uma outra passagem onde Jesus disse: “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos” (Lucas24:44). Quando Jesus disse que a lei e os profetas duraram até João, ele quis dizer que as profecias do Velho Testamento e a Lei revelada a Moisés foram cumpridas Nele, através do Seu sacrifício na cruz e no Getsêmane e que agora o evangelho e a lei do reino de Deus eram as leis vigentes.

Uma vez que agora sabemos que podem existir profetas e que Deus sempre envia profetas para ensinar as Suas palavras e para guiar a Sua Igreja, podemos ter certeza que uma vez que o Mormonismo é a única Igreja que clama ter profetas, podemos pesquisar mais seriamente e a melhor maneira de determinar se esses profetas modernos são verdadeiros ou falsos, é estudando as revelações dadas a eles e o Livro de Mórmon e Doutrina e Convênios.

PROFETAS - PRECISO DE PROFETAS?

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Muitas pessoas acreditam que tudo o que eles precisam fazer para ser salvo é meramente aceitar Jesus Cristo através de alguma confissão verbal ou acreditar que ele existe. Jesus, entretanto, ensinou algo bem diferente disso. Em seu grande Sermão da Montanha ele ensinou que, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21). É importante seguir a Deus em todos os aspectos de nossas vida e guardar os Seus mandamentos.

Na Bíblia encontramos o mandamento de viver de “toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4), e para que possamos seguir isso, precisamos aceitar os profetas de Deus. Jesus ensinou a seus discípulos:
“Que vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo” (Mateus 10:40-41).

Precisamos receber os profetas de Deus e seus outros servos, e fazendo assim, estaremos recebendo a Deus. Isso não quer dizer que os profetas e outros servos do Senhor são perfeitos, mas que eles são servos autorizados de Deus a quem é dado conhecer os mistérios de Deus. Deus declarou ao Profeta Joseph Smith o que aconteceria a todos os que não queriam se batizar porque eles achavam que estavam salvos: “Eis que vos digo que todos os convênios antigos fiz eu com que neste fossem invalidados; e este é um convênio novo e eterno, que era desde o princípio. Portanto, embora seja um homem batizado cem vezes, de nada lhe aproveita, pois não podeis entrar pela porta estreita por meio da lei de Moisés nem por vossas obras mortas” (Doutrina e Convênios 22:1-2).

Isso quer dizer que somente o batismo de um verdadeiro servo de Deus que possui a autoridade para batizar, chamada sacerdócio, será um batismo válido perante Deus. Outras pessoas acreditam que a Bíblia é o suficiente ou completa e que o Livro de Mórmon é uma escritura contraditória ou desnecessária. A Bíblia é um testemunho do fato que Deus chamou e inspirou homens no passado para pregar a Sua mensagem. Se Deus não muda, ou seja, é o mesmo ontem, hoje e para sempre, como diz a Bíblia, então podemos ter certeza que Ele ainda chama profetas e revelam mais escrituras assim como ele fez no passado. Hoje temos problemas e dificuldades que o povo dos dias de Moisés ou do Apóstolo Paulo não podiam sequer ter imaginado. Será que Deus nos abandonaria e não mais nos daria profetas para nos ensinar as Suas palavras? Enquanto tiver uma alma para ser salva, Deus enviará os seus servos, os profetas, para nos ensinar. Hoje, a Igreja Mórmon é guiada por um profeta, que é um dos sucessores do Profeta Joseph Smith. Revelações dadas para esses profetas modernos estão registradas no livro Doutrina e Convênios, ou publicadas em um das revistas da Igreja, tais como Ensign ou a Liahona.

Para sermos salvos precisamos seguir a Cristo, primeiro o aceitando, e então obedecê-Lo, sendo batizado por quem possua a devida autoridade, e se unindo à Sua Igreja e ouvindo os seus servos, os profetas. Nossa salvação não será completa a menos que ressuscitemos com um corpo perfeito e então que viver com Jesus Cristo nos céus. Essa salvação, ou Vida Eterna, vem como um dom para aqueles que se esforçaram para seguir a Cristo e obedecê-lo através de nos arrepender dos nossos pecados e viver uma vida moralmente pura, e obedecer a todos os seus mandamentos.

PROFETAS - ANTIGOS E MODERNOS

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Começaremos contanto um pouco da história desse homens que tem um chamado divino.

Os Mórmons acreditam em profetas, tanto antigos quanto atuais. Essa crença está entrelaçada com a crença que Deus tem um interesse em falar com os homens e o faz através de profetas que Ele escolhe. A Bíblia contém um registro dos procedimentos de Deus com os profetas naqueles dias, e escrituras modernas contém um registro dos procedimentos de Deus com os homens nos dias atuais. Os Mórmons acreditam que os céus não foram fechados depois dos registros bíblicos e que Ele ainda se comunica com Seus filhos hoje, da mesma maneira que fazia nos tempos antigos.

A maioria das pessoas pensa que um profeta é alguém que fala o futuro, mas isso é somente uma parte da missão de um profeta e não é nem mesmo a parte mais importante. A palavra profeta pode ter vários significados. De acordo com o livro de Apocalipse, “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (Apocalipse 19:10). Isso quer dizer que qualquer pessoa que tem um testemunho de Jesus Cristo como o Salvador e Redentor é um profeta. O dever mais importante de um profeta é ensinar e testificar sobre Jesus Cristo.

A Bíblia contém as palavras de profetas à medida que eles foram inspirados pelo Espírito Santo (ver 2 Pedro 1:20-21). O Apóstolo Pedro explica como Deus chama profetas para ser testemunhas que ensinam Sua mensagem aos outros:
“E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, Não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dentre os mortos” (Atos 10:39-41).

De acordo com Pedro, Deus “mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos seres vivos e dos mortos” (Atos 10:42). Quando as pessoas ouvem as palavras dos profetas, o Espírito Santo confirma a veracidade dessa mensagem (ver ator 10:44). Uma vez que o Espírito Santo nos testifica que as palavras do profetas são verdadeiras, os profetas nos convidam a seguir Jesus sendo batizado e seguindo os mandamentos.

Deus tem sempre chamado profetas. O profeta Amós escreveu que “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7). Paulo nos ensina: “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Coríntios 12:28). Apóstolos também são profetas, uma vez que ensinam sobre Jesus Cristo. Apóstolos são aqueles profetas a quem Deus escolhe como testemunhas especiais de Cristo. Eles revelam as palavras de Deus. Assim como os escritos de profetas antigos se tornaram escrituras, as palavras dos profetas modernos também se tornam escrituras. Podemos ler o seguinte em Doutrina e Convênios:
“E tudo o que disserem, quando movidos pelo Espírito Santo, será escritura, será a vontade do Senhor, será a mente do Senhor, será a palavra do Senhor, será a voz do Senhor e o poder de Deus para a salvação” (Doutrina e Convênios 68:4, ver também 2 Pedro 1:20-21).

Joseph Smith, um profeta moderno

O primeiro profeta de nossos dias foi Joseph Smith. Joseph nasceu no dia 23 de dezembro de 1805. Quando era um jovem e vivia ao norte de Nova York, ele se sentiu confuso pelos conflitos das muitas diferentes crenças religiosas que existiam naqueles dias. Ele descreveu esse sentimento da seguinte maneira:
“Durante esses dias de grande alvoroço, minha mente foi levada a sérias reflexões e grande inquietação; mas embora meus sentimentos fossem profundos e muitas vezes pungentes, ainda assim me conservei afastado de todos esses grupos, embora assistisse a suas diversas reuniões tão frequentemente quanto a ocasião permitisse. Com o correr do tempo, inclinei-me um tanto para a seita metodista e senti algum desejo de unir-me a eles; mas tão grandes eram a confusão e a contenda entre as diferentes denominações, que para alguém jovem como eu, tão inexperiente em relação aos homens e às coisas, era impossível chegar a qualquer conclusão definitiva acerca de quem estava certo e de quem estava errado.

(…) Em meio a essa guerra de palavras e divergência de opiniões, muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito? Quem, dentre todos esses grupos está certo, ou estão todos igualmente errados? Se algum deles é correto, qual é, e como poderei sabê-lo?” (Joseph Smith – História 1:8,10).

Joseph Smith descreveu que com freqüência ele olhava para as estrelas e ponderava sobre Deus. Ele sabia que Deus estava vivo e que Jesus Cristo era o Salvador, mas ele ouviu tantos ensinamentos conflitantes que ele não conseguia descobrir quem estava certo ou quem estava errado. Um dia, estudando a Bíblia, ele leu Tiago 1:5, o qual diz:
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.

Ele sabia que poderia pedir a Deus e não seria repreendido por isso, e foi o que ele fez. Sobre sua experiência ele disse:
“Jamais uma passagem de escritura penetrou com mais poder no coração de um homem do que essa, naquele momento, no meu. Pareceu entrar com grande força em cada fibra de meu coração. Refleti repetidamente sobre ela, tendo consciência de que se alguém necessitava da sabedoria de Deus, era eu, pois eu não sabia como agir e, a menos que conseguisse obter mais sabedoria do que a que tinha então, nunca saberia; pois os religiosos das diferentes seitas interpretavam as mesmas passagens de escrituras de maneira tão diferente, que destruíam toda a confiança na solução do problema através de uma consulta à Bíblia. Finalmente cheguei à conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago aconselha, isto é, pedir a Deus. Resolvi “pedir a Deus”, concluindo que, se ele dava sabedoria aos que tinha falta dela e concedia-a liberalmente, sem censura, eu podia aventurar-me” (Joseph Smith – História 1:12-13).

Algum tempo depois ele foi a um bosque que havia perto de sal casa, em Palmyra, Nova York para orar. Ele orou em voz alta e, primeiramente, ele sentiu como se algo quisesse impedi-lo, mas juntando forças ele continuou. Ele contou a experiência que aconteceu em seguida:
“Mas usando todas as forças para clamar a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que me subjugara, no momento exato em que estava prestes a sucumbir ao desespero e abandonar-me à destruição – não a uma ruína imaginaria, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, que possuía uma força tão assombrosa como eu jamais sentira em qualquer ser – exatamente nesse momento de grande alarme, vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol, que descia gradualmente sobre mim. Assim que apareceu, senti-me livre do inimigo que me sujeitava. Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me  pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é meu filho Amado. Ouve-o!” (Joseph Smith – História 1:16-17).

Naquele momento, Joseph Smith viu em visão Deus e Jesus Cristo. Jesus Cristo falou para ele que seus pecados haviam sido perdoados e que Deus queria que ele não se filiasse a nenhuma igreja existente. Mais tarde Joseph Smith foi chamado para ser um profeta, assim como Moisés, Isaias, João Batista ou Paulo.
Algum tempo depois, quando estava orando novamente, um anjo apareceu para ele e lhe contou sobre um livro, escrito em placas de outro e enterrados em um monte ali perto. Depois de alguns poucos anos, o anjo lhe entregou os registros. Desse registro, sendo inspirado pelo poder de Deus, ele traduziu o Livro de Mórmon. o Livro de Mórmon é um registro antigo que conta a história de alguns habitantes do antigo continente Americano.

Desde o tempo em que o Livro de Mórmon foi publicado em 1829, até a sua morte, em 1844, Joseph Smith guiou a Igreja Mórmon como Profeta de Deus. Durante sua curta vida, o Profeta Joseph Smith estabeleceu cidades, escreveu várias revelações de Deus que foram compiladas em livros que são consideras escrituras, e enviou missionários por todo o mundo. Ele estava envolvido com a construção de templos, serviu como prefeito de Nauvoo, Illinois, e até mesmo foi candidato à presidência dos Estados Unidos. Ele foi definitivamente uma figura controversa na história Americana. Porque ele desafiou muitos credos existentes, ele atraiu muita perseguição. No dia 27 de junho de 1844, enquanto estava na cadeia de Carthage, Joseph Smith e seu irmão Hyrum foram assassinados por uma turba com as caras pintadas de preto. Ele foi substituído pelo profeta Brigham Young.

PLANO DE SALVAÇÃO

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A doutrina Mórmon está centrada no Plano de Salvação, o qual é um plano de Deus para “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem” (Moisés 1:39). O plano de salvação representa a plenitude do evangelho de Jesus Cristo, o qual é dado para toda a humanidade. Esse plano, também chamado de plano de felicidade, plano de misericórdia, e plano de redenção, nos ensina de onde viemos, porque estamos aqui e para onde iremos. Ele responde perguntas importantes sobre quem somos e qual é o nosso relacionamento com Deus.
A Vida Pré-Mortal
Vivemos antes de nascer aqui na Terra. Um livro de revelações modernas diz o seguinte: “Ora, o Senhor mostrara a mim, Abraão, as inteligências que foram organizadas antes de o mundo existir; e entre todas essas havia muitas das nobres e grandes” (Abraão 3:22).
Existíamos como filhos de pais celestiais nos céus. Todos conheciam e adoravam Deus o Pai. Durante a vida pré-mortal aprendemos e crescemos em conhecimento e sabedoria. Deus apresentou-nos um plano que dizia que viríamos à Terra para ganhar experiência através das escolhas que teríamos que fazer. Porque todos nós cometeríamos pecados, devido à nossa fraqueza, Deus proveu um Salvador, Jesus Cristo. Através Dele, podemos nos arrepender de nossos erros e assim poder vencer as provações dessa vida. Alguns dos filhos de Deus não queria arriscar vir à Terra, porque eles sabiam que alguns de nós não conseguiríamos voltar à presença do Pai. Lúcifer, um dos filhos espirituais de Deus, liderou uma rebelião e ele e seus seguidores fora expulsos da presença de Deus e eles se tornaram o Diabo e seus anjos. Eles procuram nos tentar e nos desviar do caminho certo a seguir, mas Deus proveu um meio, através de Jesus Cristo, que foi um exemplo e um mestre perfeito, e do Espírito Santo que nos guia durante esta vida.
A Criação e a Queda
Deus criou este mundo para nós, como está registrado na Bíblia (Gênesis 1-2). Ele então criou o nosso corpo “à [sua] imagem, conforme à [sua] semelhança” (Gênesis 1:26). O primeiro homem e mulher foram Adão e Eva, que foram colocados no Jardim do Éden. Adão e Eva partilharam do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e isso é o que os Mórmons chamam de ‘A Queda’. A Queda, de acordo com o Mormonismo, foi um passo positivo. Porque houve a queda, todos nos podemos viver em um mundo repleto de coisas boas e coisas más. Através disso podemos fazer escolhas as quais nos ajudarão a crescer através de nossa própria experiência. Podemos ler o seguinte no Livro de Mórmon:
“E então, eis que se Adão não houvesse transgredido, não teria caído, mas permanecido no jardim do Éden. E todas as coisas que foram criadas deveriam ter permanecido no mesmo estado em que estavam depois de haverem sido criadas; e deveriam permanecer para sempre e não ter fim. E não teriam tido filhos; portanto teriam permanecido num estado de inocência, não sentido alegria por não conhecerem a miséria; não fazendo o bem por não conhecerem o pecado. (…) Adão caiu para que os homens existissem; e os homens existem para que tenham alegria” (2 Néfi 2:22-23, 25).
Jesus Cristo pagou pela transgressão de Adão e todas as crianças nascem puras e inocentes. Os Mórmons acreditam que somente seremos punidos por nossos pecados caso não nos arrependamos.
Mortalidade
Os Mórmons acreditam que quando nascemos, um véu é colocado sobre a nossa mente o que faz com que esqueçamos o que aconteceu na vida pré-mortal (ver Isaías 25:7). É desta forma, não sabendo o que aconteceu antes, que seremos testados de acordo com a nossa fé e com o nosso desejo de fazer o bem. O Livro de Mórmon ensina:
“E vemos que a morte atinge a humanidade, sim, a morte (…) que é a morte física; no entanto foi concedido ao homem um tempo no qual poderia arrepender-se; portanto esta vida se tornou um estado de provação; um tempo de preparação para o encontro com Deus; um tempo de preparação para aquele estado sem fim do qual falamos, que virá depois da ressurreição dos mortos” (Alma 12:24).
Esta vida é um tempo para aprendizado e crescimento. Precisamos aprender a distinguir o bem do mau e fazer escolhas sábias. Precisamos também desenvolver talentos e crescer em atributos divinos como o amor, caridade, fé, esperança, paciência, perseverança e assim por diante (ver 2 Pedro 1:2-9). Durante esse tempo precisamos também arrepender de nossos pecados e erros que cometemos e devemos tentar ser melhores pessoas. Os Mórmons frequentemente se referem à isso como perseverar até o fim.
Precisamos também realizar aquelas ordenanças que Deus ordenou. Isso inclui o batismo, receber o dom do Espírito Santo, e partilhar dos emblemas da morte e ressurreição de Cristo, o que os Mórmons chamam de sacramento. Outras igrejas chamam o sacramente de Eucaristia.
Durante esta vida também é esperado que casemos e construamos uma família justa e que sirvamos as pessoas ao nosso redor. Devemos compartilhar as boas novas sobre Joseph Smith com os nossos amigos e família, para que assim eles também possam se alegrar conosco.
Morte e o Mundo Espiritual
Um dia, todos nós morreremos, mas a morte é apenas mais um degrau no plano de Deus. A Bíblia nos ensina que depois da morte “o espírito [volta] a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). Jesus Cristo chamou este local de “Paraíso” (ver Lucas 23:43). Muitas pessoas confundem isso com o estado final onde as pessoas vão, mas o paraíso é apenas um local de descanso temporário até que ressuscitemos. O Livro de Mórmon no ensina o seguinte:
“(…) Digo apenas que há um espaço de tempo entre a morte e a ressurreição do corpo;  e um estado de alma, em felicidade ou miséria, até a hora designada por Deus para que os mortos se levantem e corpo e alma sejam reunidos e levados à presença de Deus, para serem julgados segundo suas obras” (Alma 40:21).
O estado de almas arrependidas e justas é o paraíso, enquanto as almas que não se arrependeram nem foram justas deverão ficar em uma prisão espiritual (ver 1 Pedro 3:19-20). Neste lugar, enquanto esperam pela ressurreição, os espíritos justos ensinam o Evangelho àqueles que morreram sem ouvir dele. O apóstolo Pedro ensinou sobre esse princípio: “Porque por isso foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito” (1 Pedro 4:6).
Ressurreição e Julgamento
Depois do mundo espiritual, toda a humanidade vai ressuscitar. Isso significa que o espírito e o corpo serão reunidos em um corpo perfeito e imortal, livre de dor, doença e deformidade. A Bíblia diz o seguinte: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:22).
O Livro de Mórmon descreve a ressurreição: “A alma será restituída ao corpo e o corpo, à alma; sim, e todo membro e junta serão restituídos ao seu corpo; sim, nem mesmo um fio de cabelo da cabeça será perdido, mas todas as coisas serão restauradas na sua própria e perfeita estrutura” (Alma 40:23).
Essa ressurreição é literal e física. Depois que ressuscitarmos, cada um de nós terá um corpo físico perfeito, assim como Jesus Cristo, quando apareceu a Seus discípulos. Jesus ensinou aos Seus discípulos: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lucas 24:39).
Depois da ressurreição, toda a humanidade será julgada de acordo com os seus atos. Podemos ler o seguinte no livro de Apocalipse: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12).
Somente aqueles que tiverem se arrependido de seus pecados, sendo batizado pelos servos de Deus devidamente autorizados, e que perseverarem até o fim através do arrependimento, serviço ao próximo, e buscando melhorar os seus talentos e atributos divinos serão salvos através do sacrifício de Jesus Cristo.
Os Três Graus de Glória
Toda a humanidade é diferente. As pessoas não são apenas boas ou más, mas elas diferem uma da outra por diferentes graus de bondade e maldade. Por isso, Deus recompensará cada pessoa de acordo com o bem que tiverem feito e com a fé e confiança que mostrarem em Jesus Cristo. As pessoas que são valentes e fiéis e se arrependem de seus pecados receberão a maior recompensa, chamada de Vida Eterna, ou seja, voltar – literalmente – à presença de Deus, enquanto aqueles que não se arrependerem e que não tem fé em Jesus Cristo receberão graus de glória menores.
Esses graus são chamados pelos Mórmons de Os Três Graus de Glória. O Apóstolo Paulo mencionou sobre esses graus em 1 Coríntios 15:40-42: “E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela se difere em glória de outra estrela. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção”.
O Profeta Joseph Smith revelou mais sobre esses graus de glória. Essa visão está registrada no livro de Doutrina e Convênios na seção 76. Os Mórmons chamam esses três graus de Reino Celestial, Reino Terrestrial e Reino Telestial.
  • O Reino Celestial
O Reino Celestial e o grau de glória mais elevado. É o que é geralmente chamado de “céu”. Aqueles que vão para lá são aqueles que aceitaram Jesus Cristo, acreditaram em seus ensinamentos, foram batizados e guardaram os Seus mandamentos. Eles arrependem de todos os seus pecados e através de sua fé eles são limpos de seus pecados. Eles herdam a vida eterna, o qual Jesus ensinou que é conhecer a Ele e a Deus (João 17:3). Essas pessoas recebem toda a glória e podem progredir e se tornar perfeitos assim como Deus e Jesus Cristo.
No Reino Celestial, as famílias podem viver juntas para sempre. Maridos e mulheres podem permanecer juntos para sempre. Eles habitam na presença de Deus e Seu Filho, Jesus Cristo. Esse Reino é simbolizado pela glória do sol.
  • O Reino Terrestrial
O Reino Terrestrial é o segundo grau de glória. Este é o local final para aquelas pessoas que não foram valentes na vida, mas ainda assim foram pessoas boas. Eram pessoas honrosas e justas, mas que não aceitaram Jesus Cristo como o seu Salvador. Esse Reino é simbolizado pela glória da Lua.
  • O Reino Telestial
O menor grau de glória é o Reino Telestial. Este é o local onde aqueles que rejeitaram Jesus Cristo e seu evangelho e que não se arrependeram de seus pecados ficarão. Aqueles que vão para esse lugar são os mentirosos, assassinos, fornicadores e todos aqueles que não se arrependeram de seus pecados. Esse Reino é simbolizado pela glória das estrelas.
  • Trevas Exteriores
Satanás e seus anjos serão lançados nas trevas exteriores, onde não há luz ou glória de Deus. Um pequeno grupo de pessoas, que rejeitam Jesus Cristo conscientemente e lutaram contra Ele, não receberão nenhuma glória ou salvação de Deus. Eles serão lançados nas Trevas Exteriores juntamente com Satanás. Essas pessoas são chamados de “Filhos da Perdição”.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O LIVRO DE MÓRMON

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O Livro de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. É um registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas e contém a plenitude do evangelho eterno. 
 
O livro foi escrito por muitos profetas antigos, pelo espírito de profecia e revelação. Suas palavras, escritas em placas de ouro, foram citadas e resumidas por um profeta-historiador chamado Mórmon. O registro contém um relato de duas grandes civilizações. Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como nefitas e lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Este grupo é conhecido como jareditas. Milhares de anos depois, foram todos destruídos, exceto os lamanitas, que estão entre os antepassados dos índios americanos. 
 
O acontecimento de maior relevância registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal do Senhor Jesus Cristo entre os nefitas, logo após sua ressurreição. O livro expõe as doutrinas do evangelho, delineia o plano de salvação e explica aos homens o que devem fazer para ganhar paz nesta vida e salvação eterna no mundo vindouro. 
 
Depois de terminar seus escritos, Mórmon entregou o relato a seu filho Morôni, que acrescentou algumas palavras suas e ocultou as placas no Monte Cumora. A 21 de setembro de 1823, o mesmo Morôni, então um ser ressurreto e glorificado, apareceu ao Profeta Joseph Smith e instruiu-o a respeito do antigo registro e da tradução que seria feita para o inglês. 
 
No devido tempo as placas foram entregues a Joseph Smith, que as traduziu pelo dom e poder de Deus. Hoje o registro se acha publicado em diversas línguas, como testemunho novo e adicional de que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivente e de que todos os que se achegarem a ele e obedecerem às leis e ordenanças do seu evangelho poderão ser salvos. 
 
Com respeito a este registro o Profeta Joseph Smith declarou: “Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro.” 
 
O Senhor providenciou para que, além de Joseph Smith, mais onze pessoas vissem as placas de ouro e fossem testemunhas especiais da veracidade e divindade do Livro de Mórmon. Seus testemunhos escritos estão aqui incluídos como “Depoimento de Três Testemunhas” e “Depoimento de Oito Testemunhas”. 
 
Convidamos todos os homens de toda parte a lerem o Livro de Mórmon, ponderarem no coração a mensagem que ele contém e depois perguntarem a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se o livro é verdadeiro. Os que assim fizerem e perguntarem com fé obterão, pelo poder do Espírito Santo, um testemunho de sua veracidade e divindade. (Ver Morôni 10:3–5.) 
 
Os que obtiverem do Santo Espírito esse divino testemunho saberão, pelo mesmo poder, que Jesus Cristo é o Salvador do mundo, que Joseph Smith é o seu revelador e profeta nestes últimos dias e que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o reino do Senhor restabelecido na Terra, em preparação para a segunda vinda do Messias.

MÃOS QUE AJUDAM

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GRANDE SUPER SÁBADO

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Agora é pra valer!!! Foi confirmado que sábado dia 02/07/2011 - Acontecerá o Grande Super Sábado na Estaca Caicó, tanto para os jovens como para o instituto...

OS PERIGOS DAS REDES SOCIAIS (CHATS, SALAS DE BATE PAPO)

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Com cada vez mais jovens a navegar na Internet, e ai a investirem o seu tempo, contacto esse que actualmente se inicia cada vez mais cedo na vida dos adolescentes e até mesmo dos pré-adolescentes, de referir que muito deste tempo é passado em redes sociais como o Facebook, Twitter, Hi5, MySpace, de salientar que deste uso muitas vezes, indiscriminado, por vezes surgem situações que se podem apresentar perigosas.

Existem milhares de jovens (muitas vezes com idades inferiores a 10 ou 11 anos) que se expõem diariamente na Internet sem quaisquer cuidados. Mais grave ainda, em muitos casos expõem também a privacidade de familiares, amigos e conhecidos e muitos deles chegam mesmo a revelar dados como a sua morada verdadeira, a escola que frequentam, entre outros.

As redes sociais como o hi5, Facebook ou Orkut (só para citar algumas) merecem cada vez mais a preferência dos jovens. Este tipo de sites permitem aos jovens marcar a sua presença na Internet criando a sua própria página de perfil. É possível adicionar fotos, partilhar dados, adicionar amigos, e é no meio de tudo isto que muitas vezes estão os perigos. Ao exporem-se demasiado e ao tornarem públicas as suas fotos e os seus dados pessoais verdadeiros correm o risco de serem assediados por desconhecidos, e em casos extremos isso pode conduzir a encontros na vida real que acabam em roubos, raptos, violações, entre outro tipo de crimes.

Estas ameaças são reais principalmente para quem não tem noção desses perigos e que acredita que é perfeitamente seguro partilhar informações pessoais nas redes sociais, deixando-as visíveis para qualquer utilizador da Internet.

Segundo alguns estudos realizados em Portugal, dois terços dos jovens entre os 14 e os 18 anos usam activamente as redes sociais, 23% afirma revelar o nome da sua escola no perfil, 58% publicam fotografias e vídeos pessoais e 20% publicam dados pessoais (entre os quais a morada de residência). Um outro dado muito preocupante é que mais de metade dos jovens afirmaram que já responderam a contactos de estranhos.

Neste contexto, o papel dos pais é fundamental e estes devem tentar saber e acompanhar o que os filhos menores fazem na Internet. Por exemplo, se você tem filhos ou filhas menores deve procurar pelos perfis dos seus filhos nas redes sociais e verificar que tipo de informações e fotos tornaram públicas. Tente perceber também com que tipo de pessoas eles falam nas salas de chat e no MSN e previna-os para os riscos a que estão sujeitos. Mantenha-se atento (a) – a prevenção é o melhor remédio.

O PODER DO SACERDÓCIO

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Presidente Thomas S. Monson - Presidente da Igreja.
Orei e estudei muito sobre o que diria nesta noite. Não quero que ninguém se ofenda. Pensei: “Quais são os nossos desafios? Com que questões lido todos os dias que me levam às lágrimas, às vezes, tarde da noite?” Pensei em abordar nesta noite alguns desses desafios. Alguns se aplicam aos rapazes. Outros se aplicam àqueles que estão na meia-idade. Outros ainda se aplicam àqueles que já passaram da meia-idade. Não falamos sobre velhice.

Assim, quero começar simplesmente dizendo que tem sido bom para nós nos reunirmos nesta noite. Ouvimos mensagens maravilhosas e oportunas sobre o sacerdócio de Deus. Todos fomos edificados e inspirados.

Nesta noite, gostaria de abordar assuntos que não me saíram da mente nos últimos tempos e que me senti inspirado a compartilhar com vocês. De um modo ou de outro, todos se relacionam com a dignidade pessoal exigida para se receber e exercer o sagrado poder do sacerdócio que possuímos.
Gostaria de começar lendo algo da seção 121 de Doutrina e Convênios:

“Os direitos do sacerdócio são inseparavelmente ligados com os poderes do céu e (…) os poderes do céu não podem ser controlados nem exercidos a não ser de acordo com os princípios da retidão.

Que eles nos podem ser conferidos, é verdade; mas quando nos propomos a encobrir nossos pecados ou satisfazer nosso orgulho, nossa vã ambição ou exercer controle ou domínio ou coação sobre a alma dos filhos dos homens, em qualquer grau de iniquidade, eis que os céus se afastam; o Espírito do Senhor se magoa e, quando se afasta, amém para o sacerdócio ou a autoridade desse homem”. 

Irmãos, essa é a palavra definitiva do Senhor sobre Sua autoridade divina. Não podemos duvidar quanto à obrigação que isso coloca sobre os ombros de cada um de nós que possuímos o sacerdócio de Deus.
Viemos à Terra em tempos conturbados. A bússola moral das multidões desviou-se gradualmente para uma posição em que “quase tudo é permitido”.

Já vivi o suficiente para testemunhar grande parte da metamorfose ocorrida nos valores morais da sociedade. Antigamente os padrões da Igreja e os da sociedade eram em grande parte compatíveis, mas hoje há um grande abismo entre nós, que está tornando-se cada vez maior.

Muitos filmes e programas de televisão retratam comportamentos que estão em franca oposição às leis de Deus. Não se submetam às insinuações ou à total imundície que com frequência neles encontramos. A letra de grande parte da música atual cai nessa mesma categoria. A linguagem profana tão difundida a nossa volta hoje em dia jamais teria sido tolerada num passado não muito distante. O nome do Senhor é tomado em vão muitas e muitas vezes. Relembrem comigo o mandamento — um dos dez — que o Senhor revelou a Moisés no Monte Sinai: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. 2 Entristece-me saber que qualquer um de nós esteja sujeito à linguagem profana e rogo para que não a usem. Imploro que não digam nem façam qualquer coisa da qual não possam orgulhar-se.

Permaneçam completamente afastados da pornografia. Não se permitam vê-la, jamais. Comprovou-se que ela é um vício dificílimo de se vencer. Abstenham-se de bebidas alcoólicas, de fumo e de qualquer outra droga, que também são vícios que lhes serão difíceis de sobrepujar.

O que vai protegê-los do pecado e do mal que os rodeiam? Afirmo que um forte testemunho de nosso Salvador e de Seu evangelho vai ajudá-los a manterem-se seguros. Se ainda não leram o Livro de Mórmon, leiam-no. Não vou pedir que levantem a mão. Se fizerem isso em espírito de oração e com sincero desejo de conhecer a verdade, o Espírito Santo vai manifestar a veracidade do Livro de Mórmon a vocês. Se ele for verdadeiro — como realmente é — então Joseph Smith foi um profeta que viu Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo. A Igreja é verdadeira. Se ainda não têm um testemunho dessas coisas, façam o que for necessário para obtê-lo. É essencial que vocês tenham seu próprio testemunho, porque o testemunho dos outros não vai levá-los muito longe. Depois de adquirido, seu testemunho precisa ser mantido vivo e forte, por meio da obediência aos mandamentos de Deus, pela oração e pelo estudo regular das escrituras. Frequentem a igreja. Vocês, rapazes, frequentem o seminário ou o instituto, se houver no lugar em que moram.

Se houver qualquer coisa errada em sua vida, há um caminho de volta para vocês. Cessem todas as iniquidades. Conversem com seu bispo. Seja qual for o problema, ele pode ser resolvido com o devido arrependimento. Vocês podem tornar-se limpos novamente. O Senhor disse, referindo-se aos que se arrependem: “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve”, 3 “e eu, o Senhor, deles não mais me lembro”. 

O Salvador da humanidade descreveu-Se como alguém que estava no mundo, mas não era do mundo. 5 Nós também podemos estar no mundo sem ser do mundo, se rejeitarmos conceitos e ensinamentos falsos e permanecermos fiéis ao que Deus ordenou.

Tenho pensado muito em vocês, rapazes, que estão em idade de casar, mas ainda não decidiram fazê-lo. Vejo moças adoráveis que desejam casar e criar uma família, mas suas oportunidades estão limitadas porque há tantos rapazes que adiam o casamento.

Essa não é uma situação nova. Muito foi dito a esse respeito pelos presidentes anteriores da Igreja. Quero compartilhar com vocês apenas um ou dois exemplos dos seus conselhos.

O Presidente Harold B. Lee disse: “Não estamos cumprindo nosso dever como portadores do sacerdócio se passarmos da idade de casar e fugirmos de um casamento honroso com uma dessas adoráveis mulheres”. 

O Presidente Gordon B. Hinckley disse o seguinte: “Sinto o coração tocado por (…) nossas irmãs solteiras, que anseiam por casar-se e não parecem conseguir. (…) Tenho bem menos compaixão pelos rapazes que, pelos costumes de nossa sociedade, têm a prerrogativa de tomar a iniciativa nesse assunto, mas em muitos casos deixam de fazê-lo”. 

Sei que há muitos motivos pelos quais vocês podem estar hesitantes em dar o passo para o casamento. Se estiverem preocupados com o sustento financeiro de uma esposa e família, asseguro-lhes de que não é vergonha um casal ter de pechinchar e economizar. É geralmente nessa época desafiadora que vocês vão tornar-se mais próximos, ao aprenderem a sacrificar-se e a tomar decisões difíceis. Talvez tenham medo de fazer a escolha errada. Quanto a isso digo que precisam exercer fé. Encontrem alguém que lhes possa ser compatível. Compreendam que não serão capazes de prever todos os desafios que podem surgir no casamento, mas tenham a certeza de que quase tudo pode ser resolvido se forem flexíveis e se estiverem comprometidos a fazer seu casamento dar certo.

Talvez estejam se divertindo um pouco demais com a vida de solteiro, com viagens extravagantes, com a compra de carros e brinquedos caros ou simplesmente levando a vida despreocupadamente com os amigos. Encontrei grupos de rapazes realizando atividades juntos, e admito que me perguntei por que não estavam saindo com as moças.

Irmãos, há um momento de se pensar seriamente no casamento e de procurar uma companheira com quem desejam passar a eternidade. Se vocês escolherem com sabedoria e se comprometerem a ter sucesso no casamento, nada há nesta vida que lhes trará maior felicidade.

Quando se casarem, irmãos, desejarão casar-se na casa do Senhor. Para vocês que possuem o sacerdócio, não deve haver outra opção. Tomem cuidado para não destruir sua elegibilidade para esse casamento. Vocês podem continuar seu namoro, dentro dos devidos limites, e ainda assim desfrutar momentos maravilhosos.

Irmãos, quero agora passar a outro assunto que me senti inspirado a abordar com vocês. Nos três anos desde que fui apoiado como Presidente da Igreja, creio que a responsabilidade mais triste e desanimadora que tive foi a de ter que lidar cada semana com cancelamentos de selamentos. Cada um deles foi precedido de um feliz casamento na casa do Senhor, onde um casal amoroso iniciou uma vida nova juntos, ansiando por passar o restante da eternidade um com o outro. E então, passaram-se meses e anos e, por um motivo ou outro, o amor desapareceu. Pode ser devido a problemas financeiros, falta de comunicação, temperamentos descontrolados, interferência da família, envolvimento em pecado. Há inúmeros motivos. Na maioria dos casos, o resultado não tem que ser o divórcio.

A grande maioria dos pedidos de cancelamento de selamento parte de mulheres que tentaram desesperadamente fazer o casamento dar certo, mas que, no final, não conseguiram sobrepujar os problemas.

Escolham uma companheira de modo cuidadoso e fervoroso. E quando se casarem, sejam ferrenhamente leais um ao outro. Vi um conselho inestimável numa placa emoldurada que estava na casa de meu tio e minha tia. Nela estava escrito: “Escolha seu amor, ame sua escolha”. Há grande sabedoria nessas poucas palavras. O comprometimento no casamento é absolutamente essencial.

Sua esposa é sua parceira igual. No casamento, nenhum é superior ou inferior ao outro. Vocês caminham lado a lado, como filho e filha de Deus. Ela não deve ser menosprezada nem insultada, mas, sim, respeitada e amada. O Presidente Gordon B. Hinckley disse: “Qualquer homem desta Igreja que (…) exercer sobre [a esposa] injusto domínio não é digno de possuir o sacerdócio. Ainda que ele tenha sido ordenado, os céus se afastarão, o Espírito do Senhor Se magoará e amém para a autoridade do sacerdócio desse homem”. 

O Presidente Howard W. Hunter disse o seguinte sobre o casamento: “A felicidade e o sucesso no casamento geralmente não é tanto uma questão de casar com a pessoa certa, mas, sim, de você ser a pessoa certa”. Gosto dessa frase. “O esforço consciente de fazer plenamente a sua parte é o elemento que mais contribui para o sucesso.” 

Há muitos anos, na ala que presidi como bispo, havia um casal que sempre tinha desavenças muito sérias e acaloradas. Realmente discordâncias fortes. Cada qual tinha certeza de sua opinião. Nenhum cedia ao outro. Quando não estavam discutindo, mantinham o que eu chamaria de trégua desconfortável.

Certo dia, às 2 horas da manhã, recebi um telefonema do casal. Queriam conversar comigo, e tinha de ser naquele momento. Arrastei-me para fora da cama, vesti-me e fui até a casa deles. Sentaram-se em lados opostos da sala, sem falar um com o outro. A esposa comunicava-se com o marido conversando comigo. Ele respondia, falando comigo. Pensei: “De que modo vamos conseguir unir esse casal?”

Orei por inspiração e tive a ideia de fazer-lhes uma pergunta. Eu disse: “Há quanto tempo vocês estiveram no templo para testemunhar um selamento?” Eles admitiram que fazia muito tempo. Em todos os outros aspectos, eram pessoas dignas que possuíam uma recomendação para o templo e que iam ao templo e faziam ordenanças por outras pessoas.

Perguntei-lhes então: “Aceitam vir ao templo comigo na quarta-feira pela manhã, às 8 horas? Vamos testemunhar uma cerimônia de selamento”.

Ao mesmo tempo, os dois perguntaram: “De quem será a cerimônia?”

Respondi: “Não sei. Será de quem quer que esteja casando-se naquela manhã”.

Na quarta-feira seguinte, na hora marcada, reunimo-nos no Templo de Salt Lake. Fomos os três a uma das belas salas de selamento, sem conhecer uma única pessoa na sala, exceto o Élder ElRay L. Christiansen, que era Assistente do Quórum dos Doze, um cargo dentre as Autoridades Gerais que existia na época. O Élder Christiansen iria realizar a cerimônia de selamento de um casal, justamente naquela sala, naquela manhã. Tenho certeza de que a noiva e a família dela pensaram: “Devem ser amigos do noivo”. E que a família do noivo pensou: “Devem ser amigos da noiva”. Meu casal estava sentado num pequeno sofá, com uns trinta centímetros de espaço entre eles.

O Élder Christiansen começou dando alguns conselhos aos jovens que se casavam, e o fez de modo muito belo. Mencionou como o marido deve amar a esposa, como deve tratá-la com respeito e cortesia, honrando-a como a rainha do lar. Depois, falou para a noiva sobre o modo pelo qual ela devia honrar o marido, como o cabeça do lar, e apoiá-lo de todas as maneiras.

Percebi que, à medida que o Élder Christiansen falava para os noivos, meu casal foi aproximando-se aos poucos um do outro. Em breve, estavam sentados um ao lado do outro. O que mais me agradou foi que ambos se moveram na mesma velocidade. No final da cerimônia, meu casal estava sentado bem juntinho um do outro, como se eles próprios fossem os recém-casados. Os dois sorriam.

Saímos do templo naquele dia, sem que ninguém soubesse quem éramos ou por que estávamos ali, mas meus amigos estavam de mãos dadas ao se dirigirem para a porta de saída. Suas diferenças tinham sido deixadas de lado. Não precisei dizer uma única palavra. Como podem ver, eles se lembraram do dia de seu próprio casamento e dos convênios que fizeram na casa de Deus. Estavam comprometidos a começar de novo e a esforçar-se mais dessa vez.

Se algum de vocês está tendo dificuldades em seu casamento, peço que façam tudo o que puderem para reparar o que for necessário, a fim de que sejam tão felizes como eram quando seu casamento começou. Nós, que nos casamos na casa do Senhor, fazemos isso para esta vida e por toda a eternidade, para depois nos empenharmos o quanto for necessário para que isso aconteça. Sei que há situações em que o casamento não pode ser salvo, mas sinto fortemente que na maior parte dos casos ele pode e deve ser salvo. Não deixem que seu casamento chegue ao ponto de estar em risco.

O Presidente Hinckley ensinou que cabe a cada um de nós, que possuímos o sacerdócio de Deus, disciplinar-nos para que estejamos acima dos caminhos do mundo. É essencial que sejamos homens honrados e decentes. Nossas ações devem ser irrepreensíveis.

As palavras que falamos, o modo como tratamos as pessoas e a maneira que levamos a vida, tudo isso afeta nossa eficácia como homens e rapazes que possuem o sacerdócio.

A dádiva do sacerdócio é inestimável. Ela traz consigo a autoridade de agir como servos de Deus, de ministrar aos enfermos, de abençoar nossa família e outras pessoas também. Sua autoridade pode estender-se além do véu da morte, pelas eternidades. Nada há que se compare a ele no mundo inteiro. Protejam-no, entesourem-no e sejam dignos dele.
Meus amados irmãos, que a retidão nos guie em todos os passos de nossa jornada pela vida. Que sejamos hoje e sempre portadores dignos do poder divino do sacerdócio que possuímos. Que ele abençoe nossa vida e que o usemos para abençoar a vida dos outros, como o fez Aquele que viveu e morreu por nós, sim, Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Essa é minha oração, em Seu sagrado nome, Seu santo nome. Amém.

domingo, 26 de junho de 2011

CAMINHADA ECOLÓGICA

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Estamos programando uma atividade bem diferente para os jovens da Ala Seridó. Vamos conhecer a Trilha Ecológica da Ilha de Sant´Ana. Colocarei durante a semana mais novidades, já que tenho que que pedir permissão ao Comando de Polícia Ambiental, e falarei com os jovens durante a semana...

Informamos que a Atividade, vai ser adiada, devido ao Super Sabádo que vai acontecer na Estaca com o Irmão Paes.

Então nossa Atividade só vai acontecer dia 15/07/2011
Mais desde já estamos convidando a todos a se prepararem e a participarem dessa atividade que vai ser bem legal.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MANDAMENTOS

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Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons) consideram os mandamentos como as directrizes dadas por Deus para viver uma vida justa. Deus dá mandamentos por meio de revelação directa ou por intermédio dos seus profetas. Os registos escritos deste tipo de revelação podem ser encontrados nas santas escrituras. Deus dá a seus filhos mandamentos por que os ama. Ele sabe que a "iniquidade nunca foi felicidade" (Livro de Mórmon, Alma 41:10) e que a obediência aos Seus mandamentos trará alegria e paz nesta vida e felicidade eterna na vida futura.

Os membros da Igreja também acreditam que é claro nos ensinamentos de Cristo no Novo Testamento e no Livro de Mórmon que há um efeito purificador quando obedecem aos mandamentos. A obediência não tem a ver só com as acções individuais mas também com os pensamentos e intenções.

Os Dez Mandamentos

Os mandamentos básicos que Deus revelou ao profeta Moisés na época do Antigo Testamento continuam a ser válidos nos dias de hoje. Estes mandamentos, que podem ser encontrados no capítulo 20 do Livro de Êxodo, são:
  • Não terás outros deuses diante de mim.
  • Não te encurvarás e não servirás outros deuses.
  • Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
  • Lembra-te do dia do sábado para o santificar.
  • Honra a teu pai e a tua mãe.
  • Não matarás.
  • Não adulterarás.
  • Não roubarás.
  • Não dirás falso testemunho.
  • Não cobiçarás as possessões do teu próximo.
Todos os profetas desde Joseph Smith, incluindo o Presidente da Igreja, Thomas S. Monson, enfatizaram o quão importante é para o indivíduo, a família e a comunidade guardar os Dez Mandamentos. Um enfâse acrescido está a ser colocado nos dias de hoje em alguns destes mandamentos, especialmente naquele que por vezes é conhecido como o "sétimo mandamento esquecido". Aos membros da Igreja é requerido guardar a lei da castidade, que significa abstinência sexual antes do casamento e fidelidade total ao cônjugue dentro do casamento.

A Palavra de Sabedoria

Em 1833 foi revelada por Deus a Joseph Smith uma lei de saúde, para que possamos manter os nossos corpos saudáveis e em funcionamento. Esta lei é conhecida como a Palavra de Sabedoria. Nesta lei é dada uma grande importância à nutrição saudável e à saúde física e mental. É também proibido, por Deus, o uso de: 
  • Tabaco;
  • Álcool;
  • Café e chá;
  • Drogas ilegais;
Deus promete aos que guardarem a Palavra de Sabedoria grandes bençãos físicas e espirituais. A ciência nos nossos dias confirma muitos dos príncípios que Joseph Smith aprendeu de um Deus de amor, quase há 200 anos atrás.

A Lei do Dízimo

O princípio do dízimo, no qual uma pessoa voluntariamente paga um décimo do seu rendimento à obra do Senhor, é conhecido desde os tempos do Antigo Testamento. Abraão pagou os seus dízimos a Melquisedeque (Génesis 14:17-20).
O Senhor financia a Sua Igreja através da lei do dízimo. Actualmente, todos os membros activos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias pagam, de forma vountária, 10% dos seus ganhos como dízimo. O dízimo é usado para os seguintes propósitos:
  • A construção de templos, capelas e outros edifícios.
  • Suportar os custos administrativos da Igreja.
  • Financiar o programa missionário.
  • A produção de materiais que são usados no ensino e nas organizações da Igreja.
  • A obra realizada nos templos, a genealogia e outras numerosas actividades da Igreja.
Quando o Senhor recordou ao Seu povo esta lei, através do profeta Malaquias, prometeu que iria abençoar todos aqueles que estivessem preparados para pagar um dízimo honesto (Malaquias 3:10). 

Além dos mandamentos já mencionados, existem outros mandamentos na Igreja que proíbem ou exigem certos comportamentos e condutas. No entanto, o Senhor deixou claro que tomar a responsabilidade pelos próprios actos é também um dos seus mandamentos. "Pois eis que não é conveniente que em todas as coisas eu mande; pois o que é compelido em todas as coisas é servo indolente e não sábio; portanto não recebe recompensa. Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa e fazer muitas coisas de sua livre e espontânea vontade e realizar muita retidão. Pois neles está o poder e nisso são seus próprios árbitros. E se os homens fizerem o bem, de modo algum perderão sua recompensa" (Doutrina & Convénios 58:26-28)

INSTITUTO

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O que é o Instituto de Religião?

O Instituto de Religião – ou simplesmente o Instituto – é divertido! É também um refúgio seguro das pressões, testes e desafios do mundo. O programa do Instituto está associado à aprendizagem para toda a eternidade e oferece a oportunidade de ser ensinado e "nutrido" pelo Espírito. São ministradas classes regulares durante a semana versando uma diversidade de tópicos. Os alunos do Instituto reúnem-se pela troca de experiências culturais, espirituais e sociais tendo por base a partilha dos mesmos valores. O Instituto prepara as pessoas para a experiência do templo e para uma missão de tempo integral.

Quem pode participar no Instituto?

Todos os jovens adultos solteiros de 18 a 30 anos de idade e estudantes ou formadores casados estão convidados a frequentar as classes do Instituto e a tomar parte das actividades e projectos dos Centros de Jovens Adultos.

Como posso participar no Instituto?

Basta aparecer! Um ou dois jovens irão recebê-lo com simpatia e irão dar-lhe informações sobre as classes que o Instituto oferece e quais as actividades planeadas. Terá oportunidade de se apresentar aos outros jovens e num instante fará novos amigos. 

E as actividades sociais?

O Instituto oferece um leque variado de actividades sociais, incluíndo bailes, festas, desporto, jogos de salão, viagens, etc. 

O que o Presidente Gordon B. Hinckley disse sobre o Instituto?

"Esperamos que todos os que têm ao seu dispôr estes programas, os aproveitem bem. O conhecimento do evangelho aumentará, a fé será fortalecida e disfrutarão da maravilhosa associação com outros jovens com os mesmos valores." ("Of Missions, Temples, and Stewardship", Revista "Ensign", Nov. 1995, pp51).

ESTATÍSTICAS DA IGREJA

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Dados estatísticos oficiais de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
  • Número de Membros - 13.824.854
  • Missões - 344
  • Missionários - 51.736
  • Centros de Formação Missionária - 15
  • Templos (em operação, construídos e/ou anunciados) - 152
  • Congregações - 28.424
  • Universidades e Escolas - 4
  • Alunos inscritos no Seminário (14-18 anos) - 363.048
  • Alunos inscritos no Instituto (maiores de 18 anos) - 337.352
  • Centros de História da Família  - 4.629
  • Países com Centros de História da Família - 126
  • Países que receberam Auxílio Humanitário, desde 1985 - 178
  • Doaçãos para o Auxílio Humanitário, desde 1985 - 238 Milhões de Euros
  • Valor dos Bens Empregues em Assistência Humanitária, desde 1985 -   644 Milhões de Euros
  • Missionários de Bem-estar (incluindo Missionários de Serviço Humanitário) - 8.167
  • Idiomas com materiais da Igreja traduzidos -166

QUEM TEM OUVIDO, OUVE O QUE QUER!

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Nos dias (21) e (22) de junho, a população de Caicó só comenta as frases famosas ditas pelo deputado estadual Vivaldo Costa em seu program na Rádio Caicó AM e do prefeito Bibi Costa do PR, durante uma entrevista coletiva à imprensa caicoense.

O que eles disseram?

Nesta quarta-feira, Vivaldo disse: "O prefeito Bibi Costa é igual a Manoel Torres como administrador e político". Será que é?...

Ontem, Bibi Costa soltou essa pérola: "A população de Caicó, caso não passe o carro coletor, guarde seu lixo em casa, para as pessoas que vem para a Festa de Sant"Ana não perceberem a sujeira". É o fim do mundo, ou não é?.
 
Fonte: Luciano Vale

COMO SER UM MEMBRO NOVO DE SUCESSO

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Mórmons acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus, Sua revelação sagrada dada aos profetas e apóstolos antigos.
Gostaria de sugerir algumas dicas de como os novos conversos podem ajudar-se a si próprios! É muito bom termos a ajuda dos membros de nossa ala, mas você não pode ficar esperando somente a ajuda dos outros. Um dos melhores conselhos que recebi de um bispo meu foi: “Em geral as pessoas falharão com você, mas o Senhor nunca falha”. Isso tem me ajudado a manter minhas perspectivas. Sinceramente espero que estas sugestões estejam em acordo com a situação dos membros de sua ala.

 1) Saia de sua zona de conforto. Eu me lembro de ter falado com um presidente de ramo que tive

sobre um evento que tivemos na estaca. Ninguém veio falar comigo ou me fez bem vinda. Pensei que ele seria simpático comigo, mas ele me perguntou porque eu não procurei essas pessoas e me apresentei a elas ou falei com elas? Isto não era o conselho que eu estava esperando, mas pensando, acabei concordando com o dito. Saia de sua zona de conforto! Procure apresentar-se para as pessoas de sua ala ou ramo, deixem-nos saber que você é novo na unidade e busque conhecê-los melhor.

2) Atenda a todas as reuniões e atividades da igreja. Isto é a melhor maneira de conhecer os membros de sua nova unidade. Quanto mais você estiver na companhia dos membros, melhor você se sentirá, e mais fácil será sua integração com os membros.

3) Continue estudando. Não pare com as lições dos missionários e a leitura do Livro de Mórmom. Mergulhe-se nos estudos das escrituras e na leitura das Liahonas da igreja e outros livros. Falei com novos conversos que tinham dificuldade em manter-se fiéis. Na sua maioria era pelo fato de não estarem estudando a doutrina.

4) Não tenha medo de fazer perguntas. Se não tem certeza de algo que aprendeu, pergunte os missionários, a presidente da sociedade de socorro, o presidente do quorum ou o bispo. São pessoas que podem ajudá-lo quando tiver duvidas ou até mostrar a forma que você próprio encontre as respostas.


CORAL

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Esse coral só tem artista!!!

CORAL

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Um dos destaques da Conferência foi o coral que fez uma participação muito bonita. E não poderíamos de postar nosso agradecimento a todos que fizeram parte deste coral, que por muitas vezes criticado, mais que quando foi pra se apresentar realmente fez bonito. Parabéns
 

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